terça-feira, 8 de junho de 2010

Amizades

Amigos. Há-os de muitos tipos.
Os mais-conhecidos-que-amigos, que são amigos de amigos;
os "amigos" do Facebook, alguns de quem não conhecemos sequer a cara (nem eles a nossa) mas mesmo assim podem ser uns belos compinchas de jogos;
os amigos de infância/adolescência de quem perdemos um bocado (ou completamente) o contacto quando crescemos;
os amigos-mesmo-amigos de infância ou adolescência que reencontramos de vez em quando e é como se nos tivéssemos visto na véspera (tirando a quantidade de novidades a contar de parte a parte);
os amigos que poderiam-ter-sido-mais-qualquer-coisa-mas-não-foram, fosse qual fosse o motivo;
os amigos próximos, mesmo próximos, que tanto podemos conhecer há vinte anos como há vinte dias.

Temos tanta maneira de "classificar" os amigos... às vezes dentro do mesmo grupo há-os muito diferentes uns dos outros, como os que são bons a desenrascar-nos com algum problema prático e os que não têm jeito nenhum para isso mas são óptimos para nos levantar o astral num dia de neura; aqueles a quem telefonamos para pedir uma opinião sobre um portátil novo ou os que arrastamos atrás para ir comprar livros; os que convidamos para ir a um museu ou os que nos convidam para ir à praia; os que nos dão uma palmadinha nas costas quando algo correu mal e os que choram connosco.

Tudo isto porque deparei com uma frase que me fez sorrir - sim, sobre os amigos. Sobre a distinção entre um bom amigo e um verdadeiro amigo.

"Um bom amigo é aquele que paga a tua fiança se fores preso; um verdadeiro amigo é o que está na prisão sentado ao teu lado dizendo: Hehe, desta vez fizemo-la bonita..."

Acho que me posso considerar uma pessoa emocionalmente rica: tenho amigos de todos os tipos. Muitos.
Isso sabe muito bem... e faz-me sorrir, como hoje.

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