terça-feira, 9 de março de 2010

Dar nomes às coisas

Uma amiga disse-me hoje que um elaborar um livro será algo como um parto - sem a parte da dor.
De facto, um livro é como um filho, mas saído da nossa alma em vez do corpo.

Portanto agora tenho um pequeno dilema: tenho um projecto de "filho" para apresentar a uma editora mas não sei que nome lhe dar. Os amigos que consulto com ideias são tudo menos consensuais. Quero que "o meu menino" tenha um nome mais apelativo do que apenas "Retalhos do Arco-Íris", que convide mãos sensíveis a ler as palavras moldadas no seu interior, as paisagens descritas e os sentimentos pincelados. Quero que quem olhar para ele saiba que mostra as minhas rotas, os meus caminhos, as minhas baías seguras e as costas infestadas de monstros de que me afasto, como velhas Cartas de Marear da minha vida e do meu sentir.
Ainda não achei nenhum que me faça retinir um sininho cá dentro como se dissesse "é mesmo isto!".

E agora?

2 comentários:

Alda Couto disse...

Às vezes a primeira frase dá um bom título :)

Unknown disse...

Muito complicado escolher o nome... do livro? Que tal seguir o instinto, ou simplesmente o mesmo processo da escolha dos nomes dos filhos!

Seja, como for, eu vou ter um na estante! :D