terça-feira, 1 de abril de 2008

Tempo

Escorre-nos por entre os dedos como areia da praia. Tem valor diferente para pessoas diferentes em situações diferentes ainda que a unidade de medida seja igual. 10 minutos de jogatina no computador não valem o mesmo que 10 minutos de castigo. 1 minuto vale de forma diferente consoante o acontecimento que se aguarda ... se antecipamos algo agradável, parece que a tarde demora a passar; se nos pesa o que iremos encontrar em casa, parece que está a passar demasiado depressa.

O Tempo não é apenas um tema para conversa de algibeira ou troca-letras com que se desafiam os miúdos. É algo de precioso que não volta depois de fugido, que não cresce depois de arrasado, que não nasce depois de gasto.
Só se acumula o que ainda não passou. Se o ponteiro já se foi, deixou de ser tempo, passou a ser uma memória.

Para terminar, a frase na parede do Studio 60 on the Sunset Strip (atribuída, creio eu, a Groucho Marx):
"Time flies like an arrow ... fruit flies like a banana"

Nota: tenho que guardar uma tarde para falar de memórias desenterradas e de um velho ditado. E já agora, de publicar fotos dos meus quadros ...

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