Amigo
para ti construirei
não uma jangada
não uma caravela
mas um esquife
mera casca de noz
onde sozinho
possas aventurar-te
nos mares calmos.
Dar-te-ei agasalho
para que possas
navegar de noite
deitar-te ao relento
observar as estrelas
cadentes, mirabolantes
e sonhar.
E se o temporal surgir
o vôo do falcão te guiará
por entre escolhos
e ventos contrários
a bom porto.
Na praia,
pés nus na areia milenar
te reencontrarás.
15/06/2004
1 comentário:
Olá!
Muito bonito o teu poema =)
Gostei bastante! =)
Espero que o teu navegador tenha encontrado realmente o seu caminho, por entre todos os obstáculos que a vida/viagem lhe trouxe.
Beijinhos ******
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