segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Navegante

Amigo
para ti construirei
não uma jangada
não uma caravela
mas um esquife
mera casca de noz
onde sozinho
possas aventurar-te
nos mares calmos.

Dar-te-ei agasalho
para que possas
navegar de noite
deitar-te ao relento
observar as estrelas
cadentes, mirabolantes
e sonhar.

E se o temporal surgir
o vôo do falcão te guiará
por entre escolhos
e ventos contrários
a bom porto.

Na praia,
pés nus na areia milenar
te reencontrarás.
15/06/2004

1 comentário:

Inês Bexiga disse...

Olá!

Muito bonito o teu poema =)

Gostei bastante! =)

Espero que o teu navegador tenha encontrado realmente o seu caminho, por entre todos os obstáculos que a vida/viagem lhe trouxe.

Beijinhos ******