Não sei se é do frio ou do tempo. Mas tudo parece pesar imenso.
And I give it all away
Just to have somewhere
To go to
Give it all away
To have someone
To come home to
...
O sítio onde os meus pensamentos se transformam em palavras ... e onde os colo conforme me dá na telha
sábado, 29 de novembro de 2008
Distanciamentos
When routine bites hard
and ambitions are low
And resentment rides high
but emotions won't grow
And we're changing our ways,
taking different roads
and ambitions are low
And resentment rides high
but emotions won't grow
And we're changing our ways,
taking different roads
(...torn apart...)
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
10 anos
... e continua a ter para mim a mesma magia.
Sono umani tutti i sogni miei
Con le mani io li prenderei
(...)
Sto pensando a te
Sono umani tutti i sogni miei
Con le mani io li prenderei
(...)
Sto pensando a te
(Gosh, I'm such a sucker for the italian language)
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Guia de Marcha
Um conselho – se querem uma vida profissional sossegadinha, não sejam francamente bons no vosso trabalho. Fazê-lo bem e dentro dos parâmetros funcionais “normais” é uma coisa; ter gosto e empenho, ultrapassar objectivos, etc. pode dar-vos cabo da pacatez e de qualquer projecto pessoal que tenham.
O porquê deste arrazoado? Hoje de manhã cheguei a uma rotunda a meio caminho do trabalho sem grande noção do percurso que tinha feito – parecia que o carro tinha vindo em piloto automático; isto só acontece quando estou preocupada ou cansada. Por isso antes que tenha um acidente no regresso é melhor desabafar um bocadinho.
Recebi “Guia de Marcha” sem data: em Dezembro ou Janeiro terei que ir para o outro escritório (260km para o Norte) durante 2 ou 3 dias tratar da implementação do novo software de Gestão de stocks. E não tenho vontadinha nenhuma de ir.
Fui a key person da implementação daquele software aqui onde estou. Quando tinha tudo inserido incluindo o atraso originado pelo upgrade tiraram-me "a criança" das mãos e entregaram-na a outra pessoa. Agora que é preciso fazer o mesmo no outro escritório, volta a tocar-me a mim ... Porra, sei que fiz um bom trabalho porque me esfolei à grande para isso - desde que aqui trabalho, nunca tínhamos tido as listagens do fim do mês tão cedo como quando estiveram por minha conta.
Portanto, a recompensa pelo meu esforço é ... mais uma dose do mesmo. Raios me partam se eu não vou acelerar o que puder para não ter que lá ficar muito tempo! É que além de ser longe (já disse que ficava a 260km daqui?) depois de terminado o horário não há praticamente nada para fazer - não tem piada jogar snooker sozinha, o ginásio está fechado à noite e a malta amiga lá do Porto tem que trabalhar no dia seguinte por isso nem dá jeito combinar nada com eles.
Lá terei que me conformar - deixo o taco em casa, levo o portátil, uma montanha de CDs de música e umas revistas de Sudoku para manter alguma agilidade mental. E Tetris! Tenho que levar o Tetris para desanuviar ...
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Perfeitamente ridícula
O blogging tem muito que se lhe diga. Habituamo-nos a ter visitantes e espreitar as suas casinhas. Por vezes encontramos por lá cartões de visita de outros habitantes blogosféricos - e como as portas não estão trancadas visitamo-los também e vice-versa.
Numa das minhas perambulações deparei com uma coisa ridícula. Diria mesmo perfeitamente ridícula. Talvez a mais ridícula que vi nos últimos tempos.
Porquê? Apenas porque é uma das cartas de amor mais bonitas que já vi, em forma e conteúdo. E como tal, ridícula e excessiva - como o próprio autor reconhece.
A Carta
Por isso, ao Étranger renascido em Cisne, o meu cumprimento a raiar a pontinha da inveja por ter escrito algo tão, tão, mas tão ridículo que me fez amuar por nunca ter recebido nada assim.
Hoje não me digam nada, vou andar a fazer beicinho.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Secura
Há sempre uma altura em que nos cansamos de dar, dar e dar, sem nada receber em troca.
Secamos, simplesmente. E já nem uma lágrima corre de tanta secura.
Dry County
Infelizmente, este é um dos videos cujo embedding está indisponível. Fica o link - para a secura extrema da areia a escorrer por entre os dedos ao som da inefável guitarra de Richie Sambora.
sábado, 22 de novembro de 2008
Quase perfeito ...
Fiquei a conhecer esta música há pouco tempo. Encantou-me a melodia, fascinou-me a letra.
E aqui fica ela:
Quase Perfeito
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
(música de Miguel Rebelo; letra de Miguel Angelo Majer)
Que venham o anjo ou o diabo ...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Serendipity (2)
Já houve quem estranhasse por eu falar várias vezes em Serendipity nos meus textos.
Tem uma razão muito específica de ser: o filme em si (com a estranha tradução de “Feliz Acaso”) e a história que ele encerra.
Ver no IMDB
Luvas perdidas e paixões que nascem do nada – ou de pequenos nadas. Reencontros. Decisões.
Já anteriormente tinha abordado no blog o próprio filme e aquilo para que me chamou a atenção -> Serendipity (Dezº/2006)
Na altura falei dos sinais, das escolhas e da coragem necessária para as fazer.
Agora penso muito mais nisso porque me tenho deparado com um enxame de coincidências e sinais, cada um deles remetendo-me para outro e todos concatenando-se numa dança cósmica que me deixa estonteada. Fruto do Acaso? Do Destino? Não sei, fico confusa porque tenho medo de interpretar mal. O pensar nisso reflecte-se, naturalmente, na escrita.
Porque eu própria (figurativamente) perdi uma luva e encontrei algo muito importante – uma chama intensa. De forma totalmente fortuita.
Se as luvas se reunirão ou não ... o futuro o dirá. Eu gostaria.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Doçuras
Olho para ti com deleite
aproximo-me devagar
tocando-te as roupagens brilhantes
e sorrio docemente
sem te querer partilhar
trago-te para junto de mim
só nós dois, preparando-me
para um doce momento
prendo-te nas minhas mãos
acariciando-te adivinho
o teu interior
doce tentação
não controlada
dispo-te as vestes feéricas
aproximo os lábios
suavemente
absorvo o teu doce odor
a língua sedenta
não se acalma
enquanto não sentir
a tua doce harmonia
mordisco-te levemente
absorvendo o teu sabor
em breve os meus sentidos
explodem em doce esplendor
a tentação é demasiada
para me conter
devoro-te solenemente
devagar
docemente
e por fim na sofreguidão
do teu encanto agora derretido
que consumi por inteiro
cerro os olhos e penso apenas ...
"Adoro chocolate!"
(Nota: escrito após dois deliciosos quadradinhos de Cadbury Caramel. Nham!)
domingo, 16 de novembro de 2008
Nunca vos aconteceu
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Passeio
Uma pequena mudança de ares depois do almoço fez-me maravilhas ao astral ... tinha que sair de qualquer forma e aproveitei para estender o passeio à Quinta da Marinha. O sol derramando-se como prata líquida no mar, o verde intenso das árvores ... de vez em quando sabe bem relembrar porque é que não tenho mesmo vontade nenhuma de voltar a trabalhar em Lisboa.
Se pudesse tinha tirado a tarde para ficar ali, simplesmente sentada a olhar para o céu azul e aquele mar calmo e espelhado que tem o condão de me enfeitiçar completamente. Seria um dia perfeito ...
Se pudesse tinha tirado a tarde para ficar ali, simplesmente sentada a olhar para o céu azul e aquele mar calmo e espelhado que tem o condão de me enfeitiçar completamente. Seria um dia perfeito ...
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Recordações
... da minha adolescência.
O slow perfeito para dançar? Na altura, pensava que sim; ainda hoje desperta velhas memórias ...
O slow perfeito para dançar? Na altura, pensava que sim; ainda hoje desperta velhas memórias ...
Por isso ...
... esconde esse sorriso que me faz querer matar por mais.
Ainda se fosse só o sorriso não havia problema ... mas e o resto ?
Ainda se fosse só o sorriso não havia problema ... mas e o resto ?
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Livro - Editora procura-se
Comecei à procura de uma editora que aceite publicar os meus "rascunhos". Acho que finalmente é tempo. E é uma aventura, acreditem.
Várias responderam amavelmente solicitando o envio dos textos para análise. O problema é que não sei quais escolher.
Amigos a quem pedi que lessem o Arco-Íris deram ainda pouco feedback. O trabalho é muito, eu sei ... mas todos os meus textos são meus "filhos" e não saberia (não sei mesmo!) seleccionar uns e deixar os outros de fora.
Por isso peço a quem tenha a amabilidade de visitar este cantinho que se dirija ao Arco-Íris e que "vote" no(s) seu(s) preferidos. Ou em algum dos que estão aqui e que não foram transcritos para lá.
Não vai ser fácil. Em última análise, se os amáveis editores me mandarem um email simpático dizendo "Obrigado por nos ter contactado mas falta-lhe qualidade para ser publicada na nossa Editora." limitar-me-ei a mandar produzir meia dúzia de exemplares no Lulu.com e oferecê-los como prendas de Natal. Até porque muitas vezes não sei o que oferecer aos amigos.
Só sei que a vontade de ver uma pequena amostra que seja de um livro de minha autoria é grande. E textos, tenho muitos, mesmo.
Vamos a ver como corre ...
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