Contas semanas como quem desfolha páginas de um livro de dor e saudade.
Quisera abraçar-te, dizer-te algo que te confortasse mas não sei o quê. Nem sei se deixarias, sequer - vejo-te casual a ponto de eu não perceber até que ponto a face que mostras é a de um estóico ou apenas máscara destinada a afastar quem não interessa.
Não queres nada de mim, mas ainda assim algo nesta nossa condição de seres humanos guarda em si espaço para a empatia e o carinho nas muitas formas que pode envergar. É só o que posso oferecer; e, se porventura alguma vez vieres a precisar, estarei por perto.
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