sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Serendipity (2)


Já houve quem estranhasse por eu falar várias vezes em Serendipity nos meus textos.

Tem uma razão muito específica de ser: o filme em si (com a estranha tradução de “Feliz Acaso”) e a história que ele encerra.
Ver no IMDB
Luvas perdidas e paixões que nascem do nada – ou de pequenos nadas. Reencontros. Decisões.
Já anteriormente tinha abordado no blog o próprio filme e aquilo para que me chamou a atenção -> Serendipity (Dezº/2006)
Na altura falei dos sinais, das escolhas e da coragem necessária para as fazer.

Agora penso muito mais nisso porque me tenho deparado com um enxame de coincidências e sinais, cada um deles remetendo-me para outro e todos concatenando-se numa dança cósmica que me deixa estonteada. Fruto do Acaso? Do Destino? Não sei, fico confusa porque tenho medo de interpretar mal. O pensar nisso reflecte-se, naturalmente, na escrita.
Porque eu própria (figurativamente) perdi uma luva e encontrei algo muito importante – uma chama intensa. De forma totalmente fortuita.
Se as luvas se reunirão ou não ... o futuro o dirá. Eu gostaria.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não queria unir duas luvas, porque a minha outra luva preta eu já a encontrei.
A Luva que eu queria encontrar era a do carinho de uma amizade.
Mas não há, sinais, nem coincidências, nem a infintésima parcela de hipótese. Se tu a tens luta, ou não, não sei, deixar o destino trabalhar por si, temos que fazer a nossa parte, mas tem que ser de ambos os lados, quando a busca é só de um, infelizmente não resulta. Serendipity...

Anónimo disse...

Prossegue a tua busca, não desistas, são essas buscas que temperam a nossa vida, infelizmente algumas apenas a salgam com o sal das nossas lágrimas. Há quem busque incessantemente a justiça e a partir dela a felicidade e nessa procura, se perca definitivamente num buraco escuro de onde nem tão pouco quer sair.
Segue, segue. O futuro diz-nos sempre se são certas ou erradas as nossas buscas, as nossas decisões. Infelizmente, por vezes já não há volta atrás, mas noutras ainda conseguimos vislumbrar uma pequena luz ao fundo do túnel.

Paulo disse...

e é tão bom quando encontramos uma luva que encaixe perfeita na nossa mão