segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Processando... (3)

Tudo o que eu queria era um igual, que combatesse ao meu lado e com quem pudesse contar, costas com costas e espadas desembainhadas contra o que o mundo nos atirasse.

Avisei-te que não era donzela em apuros à espera de ser salva.
Os outros é que precisam de ser salvos de mim.
Incluindo tu.

Placidamente lavras a terra em silêncio e colhes frutos com uma lança ao crepúsculo enquanto eu, de alma em fogo com a intensidade de mil sóis, faço cantar a espada ao vento e grito amor.
Houvesse em ti um coração igual ao meu e teria morrido por ti.

Sou guerreira do relâmpago.
Continuo a queimar aquilo em que toco.

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